No dia 16 de novembro de 1996, um Objeto Voador Não Identificado (ÓVNI) se chocou contra um avião da Esquadrilha da Fumaça, durante uma apresentação na Praia do Itararé, entre Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo. A colisão resultou na queda da aeronave, que teve uma de suas asas cortadas. O pedaço da asa atingiu e matou um banhista que estava na praia.
O piloto da aeronave, Renato de Castro Barreto Filho, então com 31 anos, sobreviveu ao incidente. A cena foi capturada por um cinegrafista amador e exibida no programa Fantástico, da Rede Globo, em 23 de fevereiro de 1997, gerando grande repercussão e questionamentos sobre o caso.
A falta de uma caixa-preta no Tucano T-27, modelo do avião, dificultou as investigações. Grupos de ufólogos brasileiros e internacionais, junto com a Força Aérea Brasileira, analisaram o evento, mas o mistério persiste. ÓVNIs de diferentes tamanhos foram relatados por testemunhas e pelas imagens do vídeo, gerando teorias sobre uma possível interferência extraterrestre.
A Aeronáutica considerou inicialmente três hipóteses para o acidente: desgaste de peças da aeronave, problema na fixação da asa após uma manutenção recente ou velocidade acima do limite permitido para o avião. No entanto, nenhuma dessas teorias foi confirmada, e até hoje, as autoridades evitam discutir abertamente o incidente.
Ufólogos defendem a ideia de que o acidente foi causado por seres extraterrestres, mas, oficialmente, o caso permanece sem conclusão. O que se sabe é que o vídeo mostra claramente o momento em que o ÓVNI passa em alta velocidade e a asa da aeronave é cortada, levando à tragédia.